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Em entrevista, Flavio Bolsonaro fala sobre relatório do Coaf

O deputado estadual e senador eleito, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) falou, neste domingo (20), sobre as suspeitas reveladas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O político concedeu entrevista à equipe de reportagem do Domingo Espetacular, da Rede Record.

De acordo com relatório do Coaf, revelado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, Flávio teria pago um título bancário da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 1.016.839. Além disso, segundo a reportagem, o político recebeu 48 depósitos de R$ 2 mil em dinheiro em sua conta pessoal, no intervalo de um mês, em 2017.

Na entrevista à TV Record, Flávio Bolsonaro alegou que têm documentos que comprovam sua inocência e afirmou que a movimentação bancária estava relacionada a compra de um apartamento na planta.

O senador diz ter feito um financiamento com a Caixa Econômica Federal para comprar o imóvel. Segundo Flávio, os pagamentos foram feitos em 2017. O valor do título para a Caixa, segundo ele, era de R$ 1 milhão. De acordo com o senador, o apartamento já foi revendido por conta de atrasos na entrega do imóvel.

Sobre os 48 depósitos feitos em sua conta, Flávio disse que as transações foram realizadas em um intervalo de três meses e, não, em apenas um mês, como revelado pelo Jornal Nacional. Ainda segundo Flávio, os pagamentos ocorreram por conta da revenda do mesmo imóvel financiado pela Caixa, não tendo relação, segundo ele, com os ex-assessores que trabalhavam emseu gabinete. O senador justifica que os valores de R$ 2 mil correspondem com o limite de deposito do caixa eletrônico.

Sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio, o senador eleito disse que as movimentações bancárias só dizem respeito a Queiroz. Ele voltou a afirmar que explicação do ex-assessor foi “plausível”, uma vez que os valores são similares ao que Queiroz recebia como ex-policial militar além das movimentações entre membros da família.

Sobre a demora do ex-assessor para responder as suspeitas, Flávio rebateu dizendo que quer que isso seja esclarecido o mais rápido possível, mas destacou o fato de Queiroz ter passado por um procedimento cirúrgico no dia primeiro de janeiro para a retirada de um câncer no intestino.

Com relação a suspensão da investigação pedida junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio diz que não pediu foro privilegiado e que fez uma reclamação perguntando ao judiciário qual será o foro competente para analisar o processo.

Flávio reforçou que as decisões dos ministros do STF são soberanas. Ele também lamentou o fato de ter o sigilo bancário quebrado antes mesmo de ter sido ouvido pelo Ministério Público.


Sobre as acusações de movimentações consideradas suspeitas na conta do senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, e o ex-assessor Fabrício Queiroz, Mourão classificou o episódio como "questão pessoal que não envolve o governo". O vice-presidente disse ainda que as acusações estão sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro e que é necessário aguardar o desenrolar do processo.

Reportagem, Raphael Costa


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