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Planos vão cobrir quimioterapia oral

PLANOS DE SAÚDE TERÃO QUE OFERECER TRATAMENTO DE QUIMIOTERAPIA ORAL PARA PORTADORES DE CÂNCER. A PROPOSTA CRIADA PELO INSTITUTO VENCER O CÃNCER VISA GARANTIR OS DIREITOS DE USUÁRIOS DOS PLANOS E AINDA PROTEGER OS PACIENTES NO CENÁRIO DA PANDEMIA D COVID-19. DE ACORDO COM O PROJETO, BASTA QUE O TRATAMENTO ESTEJA REGISTRADO JUNTO À AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, PARA QUE A COBERTURA SEJA OBRIGATÓRIA PELOS PLANOS DE SAÚDE. HOJE O TRATAMENTO ORAL REPRESENTA MAIS DE 70% DOS MEDICAMENTOS ONCOLÓGICOS. 50 MIL PESSOAS PODEM SER BENEFICIADAS.

O PROJETO DE LEI APROVADO PELO SENADO, SEGUE AGORA PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. . O tratamento será oferecido por meio de rede própria, credenciada, contratada ou referenciada, diretamente ao paciente ou representante legal, podendo ser realizado de maneira fracionada por ciclo. Para realizar o tratamento é necessária a prescrição médica. EMENDAS AO PROJETO Os senadores aprovaram ainda duas emendas de Plenário apresentados à proposta do senador Reguffe (Podemos-DF), que teve como relator o senador Romário (Podemos-RJ). A primeira, da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), estabelece a obrigatoriedade de comprovação de que o paciente ou seu representante legal recebeu as devidas orientações sobre o uso, a conservação e o eventual descarte do medicamento. A outra emenda, do senador Rogério Carvalho (PT-SE), foi acolhida parcialmente pelo relator, a qual define prazo máximo de 48 horas, após a prescrição médica, para o início do fornecimento dos medicamentos antineoplásicos. 50 MIL BENEFICIADOS No relatório lido em Plenário, Romário destaca que a aprovação do projeto, que altera dispositivos da Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/1998), irá beneficiar aproximadamente 50 mil pessoas. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a partir do ano de 2012, cerca de 30% dos medicamentos que chegaram ao mercado foram de antineoplásicos orais. No Inca, eles perfazem 40% dos medicamentos padronizados pela instituição para o tratamento de diferentes tipos de câncer, destacou Romário. Reguffe, por sua vez, informou que o acesso dos pacientes a esses tratamentos ainda é dificultado pelo fato de se respeitarem as condições estipuladas nas Diretrizes de Utilização, estabelecidas pela ANS, que fazem com que o paciente só tenha acesso ao medicamento que integre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, atualizado a cada dois anos pela agência. E contrapõe essa exigência à situação dos tratamentos administrados na internação hospitalar, que são de cobertura obrigatória, bastando que estejam regularmente registrados junto à Anvisa. SUS Durante a votação, Reguffe destacou que o projeto foi elogiado por oncologistas do país. Ele disse ainda que apresentará, em breve, um projeto que poderá tornar obrigatória a oferta de quimioterapia oral no tratamento do câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na avaliação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o texto corrige equívoco legislativo e favorece milhares de brasileiros. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), a proposta combate a demora no processo de atualização da incorporação tecnológica pelo setor suplementar de saúde. Fonte: Agência Senado



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